Curiosidades sobre o Corpo dos Gatos
Assistindo ao canal Animal Planet, vi informações muito interessantes e tirei algumas dúvidas que tinha sobre as funções de algumas partes do corpo dos gatos e como funcionam. Nunca tinha visto essas informações na web. Então estou passando aqui pra vocês. Espero que gostem como eu!
Bigodes
Os bigodes são essenciais no sistema de detecção de presas. Quando os gatos entram em modo de ataque, jogam os bigodes para frente para sentir a presa. É como se uma mira estivesse focalizando o alvo. Na base de cada bigode, há nervos extremamente sensíveis permitindo que o gato sinta onde está a presa. Mas por que eles sentem as presas com os bigodes se conseguem vê-la? A visão do gato não é perfeita. Os olhos dos gatos perdem o foco de qualquer objeto a menos de 25cm. Os bigodes são sensíveis as vibrações no ar. Conforme o ar se move, os bigodes vibram e os gatos conseguem perceber o tamanho e a forma dos objetos próximos.
Como eles tem a mesma largura do corpo dos gatos, os bigodes os ajudam a saber se eles conseguem passar por um lugar apertado, fazendo com que os gatos sejam ótimos predadores.
Os bigodes no lugar das sobrancelhas os ajudam a caçar na grama alta. Se uma folha de grama tocar em seus bigodes, isso desencadeia o instinto de piscar para proteger seus olhos.
Língua
Quando um gato se suja, é desencadeado o instinto de se limpar. Isso porque na natureza, os gatos caçam suas presas chegando o mais perto possível, sendo o mais silencioso possível, e o mais inodoro possível. O cheiro de sujeira ou lama vai entregar a posição do gato antes que ele ataque. É por isso que gatos selvagens ou domésticos passam até 50% de sua vida desperta se limpando para ficarem livres de cheiros e prontos para caçar.
Como cada centímetro quadrado do gato tem mais pelo do que uma cabeça humana inteira, com até 120 mil folículos, a língua tem uma ferramenta incrível para o trabalho. Os gatos tem até 300 minúsculas espinhos parecidos com garras de 1,2mm de comprimento chamadas papilas na língua. Para conseguir uma limpeza profunda dos pelos, todos esses espinhos são ocos e se enchem de saliva para lubrificar a pelagem. Isso permite que os espinhos escorregadios cheguem até a pele e retirem cada partícula de sujeira que a presa em potencial possa farejar. Os pelo soltos engolidos são vomitados posteriormente. Para fazerem seus amigos de sentirem melhor, gatos compartilham a lustração com saliva.
Mas a língua faz mais que manter os gatos limpos. Quando os grandes felinos caçam, esses grandes espinhos podem arrancar pelos e penas para chegar a carne e então tirar a carne dos ossos.
Você pode achar que ter esses espinhos dentro da boca pode ser desconfortável, mas a maioria das vezes os espinhos ficam abaixados. Quando o gato começa a lamber, a língua enrola, os espinhos se levantam até 90º penteando profundamente através de ângulos retos. Quando a língua se retrai os espinhos se abaixam novamente.
A bioengenheira Alexis Noel acha que isso pode beneficiar a tecnologia humana, criando melhores escovas de cabelo, novos métodos de limpar feridas e aplicar remédios na pele.
Estrabismo
Os gatos siameses são da terra do Sião, que hoje se chama Tailândia. Eram os gatos considerados mais régios, quase divinos por lá. Serem vesgos e terem uma cauda torcida era natural para a raça. A lenda diz que o povo siamês acreditava que os gatos afastavam os maus espíritos dos palácios e templos e enquanto protegiam o cálice real, os olhos das criaturas ficavam vesgos ao olhar para o objeto tão intensamente. Mas a verdadeira explicação é genética. Problemas com cruzamento de raças. Eles foram criados simplesmente para serem bonitos. Os gatos siameses tem o gene albino, que lhe dá o pelo branco e os olhos azuis, mas também é a razão pelo qual eles são vesgos. Os antigos siameses conseguiram reproduzir um gene de tingir os pelos, fazendo um gato preto ter a parte branca. Eles tem um gene sensível à temperatura que transforma a pelagem em branca quando a temperatura natural do corpo fica superior à 38º. Dentro do ventre quente da mãe todo gato siamês fica branco. Depois de nascer quando parte da temperatura cai e volta para o preto, que ele recebe sua aparência final. As partes escuras são as mais frias e as claras a mais quente.
Em olhos normais, a retina sensível à luz, está diretamente na parte posterior. No gato siamês a retina fica ligeiramente à esquerda de um olho e à direita do outro. Isso significa que cada olho olha naturalmente para o lado. Então o siamês vê melhor para o lado que para frente. Para poder ver o que está bem na frente dele, os gatos devem cruzar os olhos. Outros albinos como tigres e humanos também podem ser assim. Criadores modernos estão em uma missão para eliminar os olhos cruzados. Mas a raça supostamente melhorada não pode compensar a falha genética. O que significa que sua visão pode ser de fato pior.
A habilidade de ronronar não é de todos os felinos. Por volta de 10 milhões de anos atrás, o mundo felino se dividiu em rugidores e ronronadores. Leões, panteras e tigres são capazes de rugir, mas não se ronronar. Felinos menores como guepardos, pumas, e o gato doméstico conseguem ronronar, mas não rugir. O que separa as duas categorias é a caixa vocal. Ela contém um osso em forma de ferradura chamado hioide e embaixo dele, estão as cordas vocais. Em leões, esse osso é flexível e se estende, permitindo que as cordas vocais vibrem devagar para criar um rugido forte. Mas nos gatos domésticos este mesmo osso é duro e rígido, permitindo as cordas vibrarem rapidamente criando o ronronar.
O som não é necessariamente sinal de um gato feliz. Um gato nervoso, com medo ou até com dor vai ronronar porque o som irá gerar uma vibração no corpo e pode ser reconfortante para eles.
Os gatos ronronam a uma frequência entre 25 e 150 hertz e as pesquisas mostram que frequências nessa velocidade podem corrigir a densidade óssea e reduzir as inflamações. Os tutores de gatos se beneficiam também. Está provado que os os tutores tem menor pressão sanguínea, menor nível de estresse, 40% menos chances de ataques cardíacos. Isso que é boa vibração! Até a NASA está investigando se a frequência do ronronar pode ajudar astronautas a corrigir a densidade dos ossos e músculos que são reduzidas em gravidade zero.
Cada gato tem seu próprio som. Alguns vibram mais rápido, criando um ronrom mais agudo. Outros ronronam mais devagar, criando um som mais grave.
Em um café de gatos de Osaka, Japão, os felinos se assustaram e correram antes de um terremoto chegar. Por que isso aconteceu? Momentos antes do chão tremer, o terremoto emite uma primeira onda de energia chamada Onda P. Os humanos não conseguem ouvir, mas os gatos conseguem. E de um barulhinho como um ronco distante de um terremoto, eles também conseguem sentir a direção que um som vem. Graças a audição sensitiva direcional. A parte de fora dos ouvidos dos gatos chama-se pinna. Com 32 músculos nesse ouvido externo comparado com nossos 6, os gatos podem girar suas orelhas em 180º como uma antena parabólica, localizando o menor dos sons.
A biologia brilhante deles também significa que eles podem ouvir uma gana muito maior de frequências que os humanos. Na base das orelhas, eles têm um bolso chamado Bolso de Henry. Acredita-se que ele foca sons de alta frequência para o canal auditivo alongado e para o tímpano. Os gatos podem perceber sons com frequências até 3 vezes mais altas que humanos e até 5 vezes mais longe.
Cordas Vocais
A habilidade de ronronar não é de todos os felinos. Por volta de 10 milhões de anos atrás, o mundo felino se dividiu em rugidores e ronronadores. Leões, panteras e tigres são capazes de rugir, mas não se ronronar. Felinos menores como guepardos, pumas, e o gato doméstico conseguem ronronar, mas não rugir. O que separa as duas categorias é a caixa vocal. Ela contém um osso em forma de ferradura chamado hioide e embaixo dele, estão as cordas vocais. Em leões, esse osso é flexível e se estende, permitindo que as cordas vocais vibrem devagar para criar um rugido forte. Mas nos gatos domésticos este mesmo osso é duro e rígido, permitindo as cordas vibrarem rapidamente criando o ronronar.
O som não é necessariamente sinal de um gato feliz. Um gato nervoso, com medo ou até com dor vai ronronar porque o som irá gerar uma vibração no corpo e pode ser reconfortante para eles.
Os gatos ronronam a uma frequência entre 25 e 150 hertz e as pesquisas mostram que frequências nessa velocidade podem corrigir a densidade óssea e reduzir as inflamações. Os tutores de gatos se beneficiam também. Está provado que os os tutores tem menor pressão sanguínea, menor nível de estresse, 40% menos chances de ataques cardíacos. Isso que é boa vibração! Até a NASA está investigando se a frequência do ronronar pode ajudar astronautas a corrigir a densidade dos ossos e músculos que são reduzidas em gravidade zero.
Cada gato tem seu próprio som. Alguns vibram mais rápido, criando um ronrom mais agudo. Outros ronronam mais devagar, criando um som mais grave.
Orelhas
Em um café de gatos de Osaka, Japão, os felinos se assustaram e correram antes de um terremoto chegar. Por que isso aconteceu? Momentos antes do chão tremer, o terremoto emite uma primeira onda de energia chamada Onda P. Os humanos não conseguem ouvir, mas os gatos conseguem. E de um barulhinho como um ronco distante de um terremoto, eles também conseguem sentir a direção que um som vem. Graças a audição sensitiva direcional. A parte de fora dos ouvidos dos gatos chama-se pinna. Com 32 músculos nesse ouvido externo comparado com nossos 6, os gatos podem girar suas orelhas em 180º como uma antena parabólica, localizando o menor dos sons.
A biologia brilhante deles também significa que eles podem ouvir uma gana muito maior de frequências que os humanos. Na base das orelhas, eles têm um bolso chamado Bolso de Henry. Acredita-se que ele foca sons de alta frequência para o canal auditivo alongado e para o tímpano. Os gatos podem perceber sons com frequências até 3 vezes mais altas que humanos e até 5 vezes mais longe.
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